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Revisão da CONAMA 430: por que a sua ETE não passa mais “no automático”

  • Foto do escritor: Ecclo
    Ecclo
  • 12 de nov.
  • 3 min de leitura

Auditora fiscal analisando o tratamento da água

Nos últimos meses, o que antes parecia uma exigência ambiental distante começou a bater direto à porta das indústrias brasileiras.


A revisão da Resolução CONAMA 430/2011, que define as condições e padrões de lançamento de efluentes, trouxe um novo olhar para parâmetros antes pouco fiscalizados — especialmente Nitrogênio e Fósforo. Esses nutrientes, associados ao fenômeno da eutrofização, passaram a ser foco de controle em licenciamentos e auditorias ambientais.


Em outras palavras: o que antes estava restrito a poucos setores agora faz parte da pauta regulatória nacional. E a sensação nas indústrias é clara:

“O órgão está olhando mais de perto.”

Com o avanço das políticas de ESG, rastreabilidade e emissões líquidas zero, os órgãos ambientais estão exigindo comprovação técnica de eficiência real, e não apenas indicadores médios ou históricos de conformidade.

O resultado é que muitas Estações de Tratamento de Efluentes (ETEs), que operavam bem há alguns anos, já não passam mais no automático.


Revisão CONAMA 430: o que muda na prática


A revisão CONAMA 430 não é apenas uma atualização teórica — ela já está sendo aplicada em campo. Empresas dos setores alimentício, de bebidas, químico-farmacêutico e metalúrgico têm recebido novas condicionantes ambientais que exigem maior controle sobre nutrientes e carga residual.


Alguns pontos vêm aparecendo com frequência nos licenciamentos:

  • Inclusão de Nitrogênio e Fósforo como condicionantes formais da licença ambiental;

  • Dificuldade crescente em justificar descargas “aceitáveis” com sistemas antigos;

  • Auditorias mais rígidas, exigindo rastreabilidade e histórico de eficiência;

  • Planos de mitigação ou modernização obrigatórios nas linhas de tratamento.


Ou seja: o que antes era “recomendação” virou obrigação documentada. E a sua ETE precisa entregar mais com os mesmos recursos operacionais.


Onde o impacto é maior: custo e risco


As soluções convencionais para atender aos novos parâmetros — especialmente Nitrogênio e Fósforo — costumam vir acompanhadas de alto investimento e complexidade operacional:

  • Novos tanques e equipamentos;

  • Aumento no uso de produtos químicos (coagulantes, precipitantes, polímeros);

  • Maior geração de lodo e custo de destinação;

  • Necessidade de mais operadores na rotina.


Cada adição impacta diretamente o OPEX e eleva o risco de falhas e paradas. O que era para ser uma adequação ambiental acaba se tornando um problema financeiro e operacional.


Jardins de Tratamento: uma solução para atender à revisão CONAMA 430


É justamente nesse ponto que surge a inovação — sem necessidade de refazer toda a ETE.


Os Jardins de Tratamento são Soluções Baseadas na Natureza (Nature-Based Solutions), desenvolvidas com engenharia de alta performance.

Eles funcionam como etapas complementares de polimento, ajudando a fechar parâmetros de Nitrogênio, Fósforo, cor e toxicidade com baixo custo operacional e alta estabilidade.


Esses sistemas podem ser aplicados de diversas formas:

  • Pré-tratamento: reduz a carga antes da ETE, aumentando sua eficiência;

  • Polimento final: garante que o efluente atenda aos novos padrões exigidos;

  • Tratamento de lodo: libera capacidade da ETE principal e reduz custos de destinação.


Assim, não é necessário reconstruir sua estação — basta integrar uma etapa inteligente que equilibre custo, conformidade e sustentabilidade.


E quem ainda está projetando a ETE?


Se o seu projeto ainda está em fase de concepção, o momento de agir é agora. Em diversos estados, os órgãos ambientais já não têm aprovado soluções convencionais (como fossas sépticas ou compactas tradicionais) para novas plantas industriais.


Incluir o Jardim de Tratamento desde o início do projeto traz ganhos significativos:

  • Redução de CAPEX e OPEX futuros pela simplicidade operacional;

  • Atendimento garantido aos parâmetros de nutrientes desde o início;

  • Melhor imagem ambiental e técnica para auditorias e licenciamentos.


Em resumo, é mais fácil e mais barato projetar certo do que reformar depois.


O reflexo direto no financeiro


A revisão da CONAMA 430 vai muito além de uma pauta ambiental —ela é uma pauta de risco e custo operacional.


  • Menos risco de autuação = menor chance de parada de linha;

  • Menor OPEX diário = mais previsibilidade de orçamento;

  • Melhor imagem ambiental = vantagem competitiva em auditorias e certificações ESG.


Ignorar as novas exigências pode sair caro. Antecipar-se a elas, por outro lado, gera vantagem competitiva e segurança regulatória.


Sua ETE está preparada para Nitrogênio e Fósforo?


A Ecclo realiza uma análise técnica de risco regulatório personalizada, que identifica:

  • Se o seu sistema atual atende aos novos parâmetros;

  • Quanto custaria mitigar os pontos críticos;

  • E como fazer isso sem dobrar o OPEX.



Uma análise técnica, não comercial


A análise da Ecclo é conduzida por especialistas, com base nos dados reais do seu efluente e nas condicionantes do seu licenciamento. O resultado é um parecer técnico claro sobre risco regulatório, impacto financeiro e alternativas de mitigação — antes de qualquer orçamento.


Porque a regra está mudando rápido. Mas com engenharia aplicada e inteligência operacional, a adequação pode ser previsível, eficiente e sustentável.


Ecclo — Engenharia inspirada pela natureza

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