Muitas indústrias hoje estão aderindo ao programa Aterro Zero. Que basicamente constitui exatamente o que o nome diz: nenhum envio de resíduos para lixões ou aterros sanitários.
Mas como fica o grande volume de Lodo do tratamento de efluentes (ETEI) que é enviado para aterros?
Vamos começar respondendo uma pergunta comum: "O que é o lodo?"
Lodo é um resíduo semissólido, pastoso e de natureza predominantemente orgânica gerado em estações de tratamento de efluentes
A disposição final desse resíduo tornou-se um problema ambiental urbanos muito relevante da atualidade principalmente pelos grandes volumes gerados.
Algumas indústrias, possuem um lodo passível de compostagem direta e conseguem evitar o envio para aterro. Mas a grande maioria das indústrias fazem a desidratação do lodo por diferentes meios (filtro prensa, centrífugas, leitos de secagem) e depois enviam para um dos destinos finais como incineração e disposição em aterros.
Esse processo de gestão do Lodo conta com diversos procedimentos complicados e gera altos gastos o que pode prejudicar o funcionamento e operação da Estação de tratamento (ETE).
"O volume do lodo gerado é apenas 1 a 2% do volume do esgoto tratado, porém o processamento do lodo representa aproximadamente 40% dos custos de implantação; 20 a 60% de custos de operação e 90% dos problemas operacionais. (Khiari et al., 2004)
Por estes motivos, a escolha de tecnologia de desaguamento do lodo em uma indústria merece atenção privilegiada.
A tecnologia dos Jardins para Tratamento de Lodo é muito vantajosa nesse sentido. Pois sua operação é muito simples e não exige nenhum envio de matéria para aterros. Além disso, pode ser aplicada para todos os tipos de lodo mesmos os mais difíceis como os contendo metais pesados, por exemplo.
O lodo bruto é lançado no jardim, onde sofre a digestão aeróbia através
da interação das raízes das plantas com a matéria. Passado o tempo necessário de maturação (de 5 a 8 anos) é retirado um volume muito reduzido de composto pronto para ser utilizado como adubo em paisagismos ou agricultura.
Ou seja, a implantação dos Jardins de Lodo elimina toda a dor de cabeça e gastos financeiros dos demais processos de gestão de lodo, além de fazer bem ao meio ambiente e permitir a efetiva aderência ao programa Aterro Zero nas indústrias.
Sem gasto de energia, sem compra de insumos, sem envio para aterro.
Veja mais sobre o tratamento de lodo por jardins nesse post:
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